Atualmente os softwares livres estão se tornando uma opção cada vez mais disseminada e aceita por empresas e instituições. Devendo-se ao fato de serem economicamente viáveis, seguros e também por serem considerados por muitos como sistemas estáveis e de fácil customização.
Este artigo faz uma abordagem sobre migração para software livre em uma instituição pública, destacando as principais vantagens na adoção do software livre e explicando, através de uma narrativa, os métodos usados na migração, as dificuldades encontradas e as soluções adotadas.
Palavras chaves: software livre, migração, instituição pública.
Introdução
Atualmente, no plano da administração federal, o governo está efetuando uma ampla migração de seu parque tecnológico para software livre. A redução dos custos com licenças de software já se faz sentir em diversos órgãos federais, como na Previdência Social e no Serpro, assim como o aumento de investimentos em projetos de pesquisa e fomento realizados nos anos de 2004 e 2005 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pela FINEP, cujos softwares serão distribuídos com a Licença Pública Geral – GPL.
Segundo Souza (2007), o Programa de Inclusão Digital do Governo Federal vem estimulado largamente o emprego de “software livre” com o objetivo de fazer com que o ensino público e a população de baixa renda tenham acesso a computadores.
O protagonista dessa migração é o Sistema Operacional Linux, que é um software de licença livre criado por Linus Torvalds em 1991, que oferece alternativas nativas do próprio software para substituir a maioria dos programas que são pagos, suprindo assim as necessidades do usuário.
O grande inconveniente da migração, talvez, seja de o usuário ter que sair de um aplicativo que ele conhece para aprender a mexer em um novo com função igual ao anterior, talvez por medo ou por falta de interesse em fazer a migração, acabe desmotivando o usuário a colaborar com a migração.
O que é muito bom perceber é que os desenvolvedores das distribuições Linux estão agora cada vez mais interessados em desenvolver o ambiente desktop, fazendo assim uma integração mais amigável com o usuário.
Um projeto de migração para o Software Livre necessita do envolvimento de todos os interessados em sua implantação, assim como aqueles que se opõem a ela também, para que sejam verificadas, com antecedência, todas as vantagens e desvantagens da implantação e possibilite a superação dos óbices que se apresentarem.
Neste artigo será explicado como foi realizada a migração de uma instituição pública, mostrando as técnicas usadas, prazos estipulados, dificuldades encontradas e soluções adotadas, com o intuito de colaborar com futuros projetos de migração.
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1. Resumo / Introdução
2. Migração
3. Delimitação / Metodologia
4. Desenvolvimento
5. Conclusão
Fonte: Site Viva o Linux