Companhia limita acesso à rede de 1380 colaboradores. Medida não soluciona a questão da segurança, mas reduz quantidade de pragas virtuais.
No final do ano passado, a equipe de TI da Zamboni Comercial – distribuidora brasileira de alimentos e bebidas – percebeu que a rede da companhia estava sendo constantemente invadida por vírus e outras pragas virtuais. O diagnóstico do problema era a má utilização da internet por parte dos funcionários.
Com base nessa constatação e no risco que as pragas poderiam representar para os sistemas da companhia, o CIO da Zamboni, Ubirajara Medina, decidiu liderar uma reformulação das políticas corporativas de segurança da informação. A principal mudança, cita o executivo, foi em relação às regras de acesso à Web, uma vez que, até então, os funcionários da empresa só tinham restrições em relação a sites com conteúdos pornográficos ou de jogos virtuais.
O CIO conta que, depois de uma análise, percebeu que contar apenas com o bom senso dos usuários não era suficiente. “Gerencio o comportamento de 800 funcionários internos e 580 representantes comerciais – que atuam por meio de dispositivos móveis”, diz o gestor, que complementa: “A única alternativa para controlar o tráfego de dados e possíveis incidentes foi criar um projeto com regras de acesso gradual à Web.”
Na prática, isso significa que a maioria dos usuários tem permissão para acessar apenas alguns sites de notícias e da instituição financeira da qual são correntistas. Àqueles que possuem outras necessidades, são liberados outros conteúdos online, mediante a solicitação formal dos gestores. “Não acabamos totalmente com as ameaças, mas já reduzimos muito os problemas”, afirma Medina, ao informar que a solução visa não só acabar com os vírus, mas também não sobrecarregar o link de internet.
Outro resultado direto, conta o executivo, foi evitar que as pragas afetassem o sistema de logística da companhia, a qual trabalha com entregas em até 24 horas para todo o estado carioca.
Fonte: IDG-NOW